Com o fluxo de informação mais acessível fica fácil reconhecer um bom profissional, que poderá auxiliar na resolução de problemas e até mesmo atuar na prevenção deles. Conheça os 5 mitos que impedem a contratação de um advogado.
Para que serve um advogado? Muito além da defesa individual, o direito exerce um papel fundamental no país: o da defesa do Estado Democrático de Direito, atuando no aprimoramento da Democracia.
Os profissionais atuam segundo a lei vigente, resolvendo questões de cunho pessoal, patrimonial, mas também atuam preventivamente. Não é preciso esperar que aconteça um problema de relacionamento, patrimonial ou nas relações de cidadania para acionar um advogado, podendo antecipar os acontecimentos, evita-se muitas dores de cabeça.
Já ouviu aquele antigo ditado: “é melhor prevenir do que remediar”? Apesar de existir a possibilidade da resolução do problema já ocorrido, o que um profissional qualificado faz com maestria, existem ações que podem ser preventivas, evitando então que o problema acabe acontecendo.
Isso porque os conhecimentos do advogado o permitem antecipar um possível problema, fazendo com que este seja evitado.
O que acontece é que, por vezes, as pessoas não têm a informação correta, sentem medo, ou alguma aversão à atuação do advogado. Veja aqui os 5 mitos que impedem a contratação de um advogado.
1. Advogado Tem Alto Custo
Um dos principais mitos que circulam entre as pessoas, deixando-as desanimadas quando o assunto é contratar um advogado, é o valor dos serviços prestados.
Primeiro, é bom saber que preço é diferente de valor. O preço é aquilo que se paga em dinheiro por um produto ou serviço, já o valor, não é algo palpável. É o resultado, o benefício, tem a ver com a sua satisfação.
Bons profissionais valorizam o trabalho por ele realizado, por isso, fuja daqueles que propõem um preço muito abaixo do mercado.
É importante lembrar que basta um erro para todo o processo “ir por água abaixo”. Perder um prazo ou errar na análise processual, pode causar sérios problemas, uma vez que não é possível voltar atrás.
Faça uma pesquisa de mercado e escolha o melhor custo benefício, afinal de contas, quanto vale a guarda de um filho? Quanto custa corrigir um erro cometido e que você irá pagar injustamente?
2. Tempo do processo judicial
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mapeou o tempo de tramitação dos processos em primeira instância nos tribunais do país, e publicou que a média é de 4 anos e 4 meses para proferir a sentença de um processo em 1ª instância.
Realmente a espera pode ser longa, mas é preciso ter em mente que esse tempo pode variar e muitos casos podem ser resolvido em até seis meses.
No que se refere ao tempo do processo, um bom advogado atuando também é fundamental. Ele é o profissional que irá verificar o andamento do processo, e em certas situações, ele pode agir, fazendo com que o prazo na tramitação seja menor.
Vale ressaltar que muitas das vezes a demora em resolver a questão judicialmente não acontece por culpa do tribunal de justiça, mas por fatos que, mesmo extrajudicialmente seriam demorados, como quando uma das pessoas envolvidas no processo não é localizada, documentos não são fornecidos, etc…
3. Cuidado, ou o advogado irá te enrolar!
Se você chega em um hospital para ser atendido em um dia, e é recebido por um profissional que o atende com excelência, sai satisfeito. Mas então, você precisa voltar ao mesmo hospital, e em outro dia, é atendido por outro profissional o atende mal.
Em situações como estas, é possível perceber que há profissionais de todos os tipos nas diversas profissões, e não é só no direito que há a possibilidade de ter que lidar com um mal profissional.
Por isso é preciso estar atento e fazer uma pesquisa sobre o advogado que você pretende contratar.
Verifique se está inscrito na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se existem reclamações a respeito do trabalho realizado por ele. Pode ter certeza de que, se o cliente não gostou do serviço prestado, irá reclamar!
É importante que o advogado contratado seja de confiança, uma vez que ele irá te aconselhar e ajudar a encaminhar as suas demandas, afim de resolvê-las. Além disso, quando uma causa é ganha, o dinheiro acertado entre as partes vai para uma conta do advogado, que irá descontar os honorários e repassar a você. Pense, pesquise e faça uma boa escolha.
4. Não quero ir à um Tribunal de Justiça
Quando um problema não é resolvido diplomaticamente entre as partes envolvidas, estas procuram a justiça, afim de expor o problema, para que um juiz imparcialmente e segundo as leis vigentes no país, defina a melhor forma para a resolução do problema.
Ou seja, entrar com um pedido na justiça é sinônimo de uma solução tranquila e não de mais problemas.
É fato que, em uma audiência você ficará de frente com a pessoa envolvida no problema, e esta pode ser uma situação um pouco constrangedora, porém necessária para resolver os atritos, colocando um ponto final em toda a situação.
5. Se não for rico, é causa perdida.
Ideias como “a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco”, ou de que tendo dinheiro é possível comprar o judiciário permeiam o popular, fazendo com que muita gente desista do processo antes mesmo de começar.
Assim, nem sequer procuram um advogado para se orientar e ter conhecimento dos seus direitos, perdendo a chance de ter o que é seu garantido pela justiça.
Não é preciso se preocupar com este tipo de coisa, mas, para que tudo aconteça da melhor maneira possível, é preciso contratar um profissional qualificado, ele irá fazer toda a diferença no resultado do processo.
Não adianta querer economizar, é preciso pagar um preço justo pelo trabalho feito com excelência ao defender os seus direitos.
Por estes e outros motivos, procure sempre que precisar, ou tiver dúvidas referente a alguma situação que pode se desenrolar em um processo judicial, um bom advogado. Ele estará apto a te orientar e indicar o melhor a se fazer